Bem sabemos da aplicação da solda em diversos processos que vão desde fabricação, passando por construção e até reparos. Utilizada para fazer a união de dois (ou mais) componentes, a solda (e os seus processos) é extremamente versátil e prático. Devido aos seus ciclos térmicos de aquecimento e resfriamento, muitas vezes se não for bem feita, de apresentar defeitos, especialmente no que diz respeito aos resíduos.
O comportamento térmico é responsável pelo processo de fusão entre diferentes componentes, estimulado por uma fonte de calor. Quando esse procedimento ocorre muitas vezes, acaba gerando um ciclo térmico que acaba trazendo consequências estruturais. Os principais efeitos estruturais são as distorções geométricas e tensões residuais.
Em linhas gerais, o nível de restrição ao movimento da junta é o que caracteriza esses fenômenos: quando são componentes que tem maior liberdade o movimento, há maiores chances de distorções. Já os que apresentam maiores restrições de movimento são mais propensos a tensões residuais.
O que são distorções geométricas?
Chamados de distorções geométricas as variações do formato e/ou dimensões do componente soldado após o resfriamento. Essas alterações e distorções, se muito graves, podem comprometer a operação ou até mesmo a montagem do componente soldado. Assim, toda atenção para evitar esse tipo de falha na soldagem.
O que são as tensões residuais na solda?
As tensões residuais, por sua vez, surgem como resultado do esforço mecânico inicial ao qual o componente está submetido, tendo a ver portanto com as tensões de operação e também influência na resposta à fadiga do material. Em juntas soldadas, as tensões residuais são causadas principalmente pelo campo de temperaturas não-uniformes durante o processo. Para diminuir essas tensões, há uma série de técnicas que podem ser aplicadas, como por exemplo a otimização do chanfro de solda, um melhor controle da taxa de deposição de metal de adição e também o pré aquecimento da junta antes