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Eletrodo Revestido | Guia (Rápido) e Completo

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eletrodo revestido

1. Resumo

  1. Oprocesso de soldagem com Eletrodo Revestido se utiliza de um circuito elétrico que mantém um arco elétrico que converte potência elétrica, ou combustível, em calor.
  2. Este calor gerado pelo arco de solda é de grande intensidade e concentração, o que faz com que o eletrodo revestido seja imediatamente fundido sobre a peça de trabalho.
  3. O soldador possui controle do processo, devendo manter um espaçamento consistente entre o eletrodo e a poça de fusão. Quando o arco é removido, o metal altamente aquecido (em estado líquido) se resfria e solidifica, mantendo a integridade da peça.

2. História do Eletrodo Revestido

  1. Após muitas experiências com a novidade tecnológica da época, um inglês chamado Wilde obteve a primeira patente de soldagem por arco elétrico em 1865. Ele uniu com sucesso duas pequenas peças de ferro passando uma corrente elétrica através de ambas as peças e produzindo uma solda por fusão. Aproximadamente vinte anos depois, na Inglaterra, Nikolas Bernardos e Stanislav Olszewsky registraram a primeira patente de um processo de soldagem, baseado em um arco elétrico estabelecido entre um eletrodo de carvão e a peça a ser soldada, fundindo os metais à medida que o arco era manualmente passado sobre a junta a ser soldada.
  2. Em 1890, N.G. Slavianoff (Rússia) e Charles Coffin (EUA) desenvolveram, independentemente, soldagem com eletrodo metálico nu. Dessa forma, durante os anos seguintes, a soldagem por arco foi realizada com eletrodos nus, que eram consumidos na poça de fusão e tornavam-se parte do metal de solda. As soldas eram de baixa qualidade devido ao nitrogênio e ao oxigênio na atmosfera formando óxidos e nitretos prejudiciais no metal de solda. No início do século XX, a importância da proteção ao arco contra os agentes atmosféricos foi percebida. Revestir o eletrodo com um material que se decompunha sob o calor do arco para formar uma proteção gasosa pareceu ser o melhor método para atingir esse objetivo. Como resultado, vários métodos de revestir os eletrodos, tais como acondicionamento e imersão, foram tentados.
  3. Em 1904, Oscar Kjellberg, um engenheiro sueco, tinha um problema: ele precisava melhorar a qualidade dos trabalhos de reparo em navios e caldeiras em Gothenburg, o que resultou na invenção do primeiro eletrodo revestido, onde o revestimento era constituído, originalmente, de uma camada de material argiloso (cal), cuja função era facilitar a abertura do arco e aumentar sua estabilidade. Em 1907, Oscar Kjellberg patenteou o processo de soldagem a arco com eletrodo revestido.
  4. Esses esforços culminaram no eletrodo revestido extrudado em meados dos anos 1920, melhorando muito a qualidade do metal de solda e proporcionando aquilo que muitos consideram o mais significativo avanço na soldagem por arco elétrico.
vantagens do eletrodo revestido

3. Vantagens da Soldagem com Eletrodo Revestido

Uma das maiores vantagens da soldagem com eletrodo revestido é a ampla gama de metais e ligas que podem ser utilizados.
  1. Há procedimentos e eletrodos disponibilizados para soldar aços carbono e de baixa liga, aços de alta liga, aços revestidos, aços-ferramenta e para matrizes, além de aços inoxidáveis e resistentes ao calor, ferro fundido, cobre e suas ligas, níquel e ligas de cobalto.
  2. As máquinas de soldar eletrodo revestido, como a CST 280, costumam ser de uso facilitado (não há necessidade de longos treinamentos) e excelente custo/benefício. Além disso, elas são geralmente portáteis, permitindo carrega-las com facilidade para seu uso em empresas e no campo.
  3. A CST 280, por exemplo, possui apenas 18kg e além do Eletrodo Revestido realiza outros processos.
  4. Os benefícios “técnicos” do eletrodo revestido também são muitos. Ele proporciona, ao mesmo tempo, o metal de adição e a atmosfera de proteção, de modo que não se torna necessário o uso de gases de proteção auxiliares ou fluxos granulares.
  5. O tamanho e peso do eletrodo também favorece a soldagem em áreas de difícil acesso. É uma prática comum dobrar os eletrodos e usar espelhos para aplicação em pontos cegos.
  6. Além destas vantagens, o processo é menos sensível a correntes de ar, é indicado para metais e ligas de uso mais comum.
Por fim, pode-se dizer que o processo de soldagem com Eletrodo Revestido apresenta resultados excelentes e rápidos, com alta confiabilidade e flexibilidade, podendo ser aplicado a uma variedade de configurações de juntas e posições de soldagem.

 

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5. Limitações da Soldagem com Eletrodo Revestido

Embora atue com uma grande quantidade de metais, o processo de soldagem com eletrodo revestido não pode ser aplicado em metais que apresentam baixo ponto de fusão, como chumbo, estanho, zinco e suas ligas.
Por conta do ponto de fusão reduzido, os metais acabam se vaporizando diretamente após o estado sólido quando submetidos ao calor intenso que é produzido no arco.
Outra limitação é em relação aos metais reativos como titânio, zircônio, tântalo e nióbio. A proteção proporcionada por este processo não é suficiente para evitar a contaminação do cordão de solda, inviabilizando a aplicação dos metais citados.
  1. A taxa de deposição neste processo é menor, se comparada a processos que utilizam gases de proteção ou arames tubulares.
  2. Outra limitação é que, uma vez que os eletrodos revestidos são produzidos e usados em comprimentos de pequeno a médio, os quais conduzem corrente a partir do momento em que o arco é iniciado até o que o eletrodo encontra-se praticamente consumido, eles estão sujeitos ao aquecimento por resistência.
  3. A quantidade de calor convertido pelo eletrodo é função da magnitude da corrente, da resistência elétrica do arame e do tempo de soldagem.
  4. Se o eletrodo for muito comprido ou a corrente for muito alta, a quantidade de calor gerada pelo eletrodo usado na soldagem será excessiva. Após a soldagem ter sido iniciada, a temperatura da cobertura eventualmente alcançará uma faixa de valores que causará o seu rompimento prematuro.
  5. Esse rompimento provoca uma deterioração das características do arco e reduz o nível de proteção. Consequentemente, a soldagem precisará ser interrompida antes que o eletrodo seja completamente consumido.
  6. Portanto, é preciso ter sempre em mente que a corrente utilizada precisa estar numa faixa de valores aceitável, que não permita o superaquecimento do eletrodo e a quebra de sua cobertura.
  7. Outra desvantagem é a perda da ponta do eletrodo, que é descartada. Essa perda afeta a eficiência, mas não a taxa de deposição. Maiores perdas, decorrentes do descarte dessa ponta, se traduzem diretamente em menor eficiência de deposição.
  8. O valor do fator operador (ou seja, o tempo de arco expresso como uma fração porcentual do tempo total de trabalho do soldador) no caso da soldagem a arco com eletrodo revestido, geralmente é menor que o obtido por meio de processos que usam eletrodo contínuo.
  9. Por fim, quando a junta soldada requer um grande volume de metal de adição, a combinação de baixos valores de taxa de deposição e menores valores do fator operador não favorece o uso do processo de soldagem a arco com eletrodo revestido. Nesses casos, a taxa de conclusão deve seria muito baixa e o custo da junta soldada relativamente alto.
 

6. Antes de Soldar: Prepara bem seu material

  1. Enquanto a soldagem com eletrodo pode ser um processo mais flexível em metal sujo ou oxidado, não use isso como desculpa para não preparar corretamente o material. Use uma escova para remover sujeiras ou ferrugem da área a ser soldada. Se você não fizer isso, está diminuindo suas chances de fazer uma boa solda.
  2. Peças sujas podem levar a trincas, porosidade, falta de fusão ou inclusões na soldagem. Também certifique-se de ter um local limpo para colocar a garra. Uma boa conexão elétrica é importante para manter a qualidade do arco.
  3. Em seguida, posicione-se para que você tenha uma boa visão da poça de solda. Para a melhor visão, mantenha a cabeça afastada da fumaça, para que você possa ter certeza de que está soldando a junta e mantendo o arco na ponta da poça. Tenha certeza de que sua posição permitirá que você segure e manipule confortavelmente o eletrodo.

 

7. Configuração da Corrente

  1. O eletrodo que você selecionará determinará se sua máquina deve ser configurada em DC positivo, DC negativo ou AC. Certifique-se de ter configurado corretamente para sua aplicação.
  2. O eletrodo positivo fornece cerca de 10% mais penetração do que AC, enquanto a polaridade direta DC (eletrodo negativo), solda melhor os metais mais finos.
  3. A configuração de amperagem correta depende principalmente do diâmetro e do tipo de eletrodo que você seleciona. O fabricante do eletrodo geralmente indica os intervalos de operação dos eletrodos na caixa.
Selecione a sua amperagem com base nos itens abaixo:
  1. Eletrodo: uma regra geral é de 40 ampères para cada 1mm de diâmetro do eletrodo (veja a imagem 1);
  2. Posição da soldagem: deve se considerar que há cerca de 15% menos calor para o trabalho de sobrecarga em comparação com uma solda plana;
  3. Inspeção visual da solda acabada.
Ajuste a sua corrente de 5 a 10 ampères por vez, até atingir a configuração ideal.
Se a sua amperagem estiver muito baixa, seu eletrodo apresentará dificuldades para abrir o arco, grudando bastante na peça (veja a imagem 2 abaixo).
Sua amperagem pode estar muito alta se, uma vez que você começa um arco, a poça é excessivamente fluida e difícil de controlar, o seu eletrodo “queima” pela metade ou o arco faz um barulho mais alto do que o normal. Muito calor também pode afetar negativamente as propriedades de fluxo do eletrodo.
 

8. Comprimento do Arco

O comprimento correto do arco varia de acordo com cada eletrodo e aplicação. Como um bom ponto de partida, o comprimento do arco não deve exceder o diâmetro da porção metálica (núcleo) do eletrodo.
  1. Arcos excessivamente longos (demasiada tensão) produzem respingos, baixas taxas de deposição, escorregas e muitas vezes deixa porosidade.
  2. Nas primeiras tentativas de solda com eletrodo revestido é comum usarmos um arco muito longo, possivelmente para ajudar a obter uma visão melhor do arco e da poça.
  3. Se você tiver dificuldades para ver a poça, mude de posição. O arco não deve ser prolongado. Comece por encontrar uma boa posição do corpo que lhe dê uma visão adequada da poça, enquanto também permite que você estabilize e manipule o eletrodo. Um pouco de prática mostrará que um comprimento de arco reduzido e controlado melhora a aparência do cordão e minimiza os respingos.
 

9. Ângulo do Eletrodo

A soldagem com eletrodo na posição plana, horizontal e acima da cabeça usa movimentos de ”arrastar". Segure o eletrodo perpendicular à junta e, em seguida, incline a parte superior na direção do deslocamento, aproximadamente 5 a 15 graus. Para soldar verticalmente, use um movimento de “empurrar” e incline a parte superior do eletrodo de 0 a 15 graus de distância da direção do deslocamento.
 

10. Manipulação do Eletrodo

  1. Cada soldador manipula o eletrodo de sua própria maneira. Desenvolva seu próprio estilo observando os outros, praticando e observando quais técnicas produzem os melhores resultados. Note-se que em materiais finos, fazer a oscilação com o eletrodo normalmente não é necessário porque o cordão será mais amplo do que o necessário. Em muitos casos, um cordão reto é tudo o que você precisa.
  2. Para criar um cordão mais largo em material mais espessos, manipule o eletrodo de um lado para o outro, criando uma série contínua de círculos parcialmente sobrepostos em um padrão "Z", semicírculo ou padrão. Limite o movimento lado a lado para 2 vezes o diâmetro do núcleo do eletrodo. Para cobrir uma área mais ampla, faça várias passagens ou use a técnica de “escamas”.
  3. Ao soldar verticalmente, você deve se concentrar em soldar os lados da junta. O meio se completará sozinho. Mova-se lentamente o suficiente para que a poça de solda possa adquirir consistência. Se necessário, pause ligeiramente nos lados para garantir um "encaixe" sólido na parede lateral. Se a sua solda parece escamas de peixe, você avançou muito rápido e não segurou o suficiente nos lados.
 

11. Velocidade de deslocamento

  1. Sua velocidade de deslocamento deve permitir que você mantenha o arco no primeiro terço da poça de solda.
  2. Deslocar-se muito devagar produz um grânulo largo e convexo com penetração superficial e a possibilidade de "gotas frias", onde a solda parece estar simplesmente colocada na superfície do material.
  3. Já velocidades de deslocamento excessivamente rápidas também diminuem a penetração, criam um cordão mais estreito e/ou altamente coroado, e possivelmente gerará falta de preenchimento e mordeduras. Na imagem abaixo você pode observar como o cordão aparenta ser inconsistente, como se a poça estivesse tentando manter-se.
 

12. Os que significam os Dígitos dos Eletrodos

  1. Os dois primeiros dígitos de um eletrodo de revestido representam a resistência à tração mínima “como soldado”: ​​6010 fornece resistência à tração de 60.000 psi, por exemplo.
  2. O terceiro dígito representa as posições de soldagem aceitáveis ​​para cada eletrodo (1 = todas as posições, 2 = somente plana ou horizontal, 3 = plana, horizontal, vertical para baixo e sobrecarga).
  3. O quarto dígito refere-se ao tipo de revestimento e ao tipo de corrente de soldagem (corrente alternada (CA) / corrente contínua (CC)) que pode ser usada com o eletrodo.
 

13. Os 7 principais tipos de eletrodos revestidos

Confira abaixo um breve resumo dos 7 tipos de eletrodos utilizados no reparo de máquinas em campo:
  1. Eletrodos 6010: Esse é um dos primeiros tipos de eletrodos desenvolvidos. Solda em qualquer posição são e, corrente contínua CC. Proporciona penetração profunda e tem a capacidade de escavar ferrugem, óleo, tinta e sujeira. Este eletrodo possui um arco extremamente apertado, o que pode dificultar para soldadores inexperientes. Excelente para penetração nas articulações com um ajuste apertado.
  2. Eletrodos 6011: Eletrodo de todas as posições para uso com fontes de energia CA e CC. Produz um arco profundo e penetrante que corta metais sujos e corroídos - ideal para manutenção e reparo. Excelente para penetração nas articulações com um ajuste apertado.
  3. Eletrodos 6012: Os eletrodos com este revestimento têm um arco silencioso, uma escória facilmente controlada e um baixo nível de respingos. A penetração será menor do que com os eletrodos celulósicos. Esse tipo de eletrodo fornece uma taxa de deposição bastante alta. Possui uma tensão de arco relativamente baixa e pode ser usada com corrente alternada ou com corrente contínua.
  4. Eletrodos 6013: Eletrodo de todas as posições com arco suave e respingos mínimos, penetração moderada e escória facilmente removível. Adequado para fontes de energia CA ou CC, este eletrodo é melhor servido em materiais mais novos e limpos, materiais mais finos e amplas aberturas de raiz.
  5. Eletrodo 7018: Eletrodo de todas as posições com fluxo espesso e alto teor de pó de ferro, o que o torna um dos eletrodos mais fáceis de usar. Esses eletrodos produzem um arco suave e silencioso, com respingos mínimos e penetração média no arco. Produz soldas fortes com propriedades de alto impacto (mesmo em clima frio) e pode ser usado em aço-carbono, alto teor de carbono, baixa liga e metais de base de aço de alta resistência. Adequado com fontes de energia CA e CC.
  6. Eletrodo 7024: Para soldagem plana ou horizontal com uma máquina de solda CA ou CC, este eletrodo contém um alto teor de pó de ferro que ajuda a aumentar as taxas de deposição. Apresenta bom desempenho em chapa de aço com pelo menos ¼ de pol. e pode ser usado em metais que medem mais de ½ pol.
  7. Eletrodo 7028: Indicado para trabalhos nas posições plana e horizontal, eletrodo de pó de ferro, com baixo teor de hidrogênio, possui alta taxa de deposição. oferece fácil remoção de escória e uma boa aparência de cordão Pode ser usado tanto em corrente contínua como alternada. De grande aplicação em cascos de navios, pontes, peças de máquinas pesadas e vasos de pressão.
 

14. Seleção de equipamentos de soldagem

A seleção da máquina certa para a soldagem com eletrodo revestido é baseada, em grande parte, no diâmetro dos eletrodos utilizados. Um eletrodo de 1/8 pol. aguenta correntes de até 145 amperes, enquanto um 5/32 pol. oferece desempenho ideal em cerca de 180 amperes.

 

15. Melhores Máquinas para soldagem por eletrodo revestido

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