Novidades

Início > Novidades > Saiba tudo sobre inversoras de solda

Saiba tudo sobre inversoras de solda

  • Minas Gerais mg Extrema ver
  • Minas Gerais mg Poços de Caldas ver
  • Minas Gerais mg Pouso Alegre ver
  • Plataformas Elevatórias Plataformas Elevatórias Campinas/SP ver
  • São Paulo sp Atibaia ver
  • São Paulo sp Campinas ver
  • São Paulo sp Itatiba ver
  • São Paulo sp Jundiai ver
  • São Paulo sp Limeira ver
  • São Paulo sp Mogi Guaçu ver
  • São Paulo sp Paulinia ver
  • São Paulo sp Piracicaba ver
  • São Paulo sp São Paulo ver
  • São Paulo sp Sorocaba ver

Se você já teve em algum momento dúvidas sobre o que é e como funciona uma inversora de solda então esse artigo é para você. Reunimos aqui informações importantes e relevantes sobre esse equipamento para que você o compreenda melhor. 

Como é uma inversora de solda

Para saber melhor como é uma inversora, cabe fazer uma breve comparação com os transformadores de solda. Os transformadores são máquinas simples que produzem apenas corrente alternada na saída (AC ou CA), o que significa na prática que só podem ser utilizadas na solda de certos tipos de eletrodos, limitando sua utilização, especialmente em áreas industriais. Os transformadores de solda são divididas em transformador e núcleo móvel (shunt magnético). Por outro lado, a inversora de solda é mais complexa, e seu interior se assemelha ao de um computador, com diversos componentes eletrônicos. Por conta dessa complexidade que ela produzo diferentes correntes, e assim pode ser utilizada em mais aplicações que os transformadores. 

Como uma inversora de solda funciona

As máquinas de solda, em linhas gerais, são equipamentos alimentados por uma rede com tensão alta e uma corrente baixa que tem como função modificar essa forma de energia retirada da rede elétrica e transforma-la em força suficiente para derreter um consumível. Assim, a inversora faz esse papel de transformação de uma maneira mais potente e prática que com o uso de transformadores.

Na prática, o funcionamento da inversora de solda é o seguinte, ele pega a energia de entrada (110 ou 220V) e a transforma de corrente alternada (CA) para corrente contínua (CV). Então ela induz, através de semicondutores de potência, uma alta corrente de saída e então estabiliza o arco elétrico, garantindo uma solda perfeita. Com a corrente contínua (CC ou DC) na saída, é possível atingir condições de soldar qualquer tipo de eletrodo revestido (desde que utilizando uma boa inversora). Paralelamente, graças aos semicondutores de potência, é possível induzir essas altas correntes, reduzindo assim o tamanho do transformador, o que torna as inversoras máquinas mais leves e compactas que os transformadores tradicionais.

O tamanho do transformador é determinado por uma série de fatores, dentre os quais podemos destacar a frequência de operação (Hz). Assim, em linhas gerais, o que o inversor faz nada mais que é elevar essa frequência de operação para níveis muito altos – até 1500 vezes mais que a frequência da rede elétrica que a alimenta – e então sai pelos cabos de solda. Ao passar pelo indutor que a onda elétrica é filtrada e garante uma solda suave e com alto nível de perfeição.

 

Eficiência energética da inversora de solda

Já comentamos em outras ocasiões sobre a importância da questão energética, seja por uma questão de economia ou de sustentabilidade, ela deve ser levada muito em conta no momento da escolha e manutenção de um equipamento que use energia elétrica. Nesse ponto, a inversora é extremamente vantajosa, especialmente se comparadas com os antigos e populares transformadores. Nesses, para uma solda elétrica de 250A, por exemplo, é consumido em média 40A enquanto em atividade e mais 7A quando ligados na rede (consumo vazio); enquanto isso, a inversora para realização do mesmo trabalho consome por volta de 12A e nada enquanto em repouso. É só fazer as contas e ver o quanto isso traz de diferença ao final do mês.

Inversora de Solda: dicas de manutenção

Outra vantagem das inversoras de solda é o menor esforço requerido nas manutenções preventivas; isso porque ela possui poucas partes externas, como a garra negativa, tocha, porta eletrodo e cabos/conexões. Assim, basta ao operador apenas checar as sua condição antes e após o uso. Já para a manutenção interna, se faz necessário um técnico qualificado que verifique todas as conexões, cabos e acúmulo de sujeira e poeira nas placas eletrônicas e ventilador. Por isso é recomendado – não apenas nas inversoras mas em todo maquinário em geral – fazer limpezas e verificações periódicas que garantam o seu bom funcionamento.